O NATAL E O FIM DO
MUNDO
Até agora
não sei porque o tal do fim do mundo ocupou tanto espaço na mídia, gerou
minisséries, passeou pelas telenovelas, pontificou nos jornais e telejornais de
todos os órgãos da imprensa e assustou tanta gente.
Matérias
e mais matérias jornalísticas narraram estórias de pessoas e famílias de toda
parte do mundo se preparando para o dia “x”, marcado no “calendário Maia”, que,
repentinamente, ficou mais famoso que o Pelé, a mais conhecida marca brasileira.
O interessante é que nem os Maias sabiam que haviam decretado o FIM DO MUNDO
para 21 de dezembro. Não sabiam porque eles não haviam registrado isso. Esta
constatação foi objeto de um desavisado ou espertinho. Seria muita pretensão
alguém ou um povo, seja qual for, querer saber aquilo que nem o Filho de Deus,
tanto Deus quanto, sabia.
No
entanto, a coisa parecia ser séria mesmo, pois muitos daqueles que investiram
suas economias em construções indevassáveis, estratégias de sobrevivência,
mudanças para local supostamente seguro (será que num “final de mundo” algumas
e certas localidades ficariam esquecidas?) não eram gente simples, não. Eram
pessoas bem formadas, doutores, mestres de várias profissões, gente bacana!
Tudo indicava que o fim do mundo chegara pra valer!