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ASSOCIAÇÃO FAMILIAR CRISTÃ, UMA PROPOSTA.

  1. JUSTIFICATIVA
Inspirados nessas Diretrizes e no Projeto Nacional de Evangelização da Igreja Católica no Brasil, e fundamentados, especialmente, na Exortação Apostólica do Papa João Paulo II, “Familiaris Consortio”, acerca da Missão da Família Cristã no Mundo de Hoje, sobretudo em seus números 42 a 48 e 72, os leigos e leigas do Brasil, cansados de esperar uma ação mais
organizada, articulada e efetivamente político-transformadora da Igreja Católica em prol da família, e compromissados em evangelizar e promover a família através de todos os meios possíveis, procurando o seu desenvolvimento integral e integrado e, consequentemente, da pessoa toda e de todas as pessoas, se propõe, autonomamente, a levar a termo o presente Guia de Orientação para a Formação da “Associação Familiar Cristã”, como um instrumento evangelicamente questionador e politicamente propositivo e transformador, voltado à organização, formação e mobilização das famílias, especialmente as mais carentes, em situações de conflito e risco, como resposta aos prementes apelos de nossa realidade.

 2. CONTEXTO
As urgências atuais da sociedade Brasileira caminham em paralelo às dificuldades e desafios da realidade da família no Brasil e levam a uma tomada de consciência mais decisiva sobre a responsabilidade do cidadão, da própria família e Estado brasileiros.

Diante das mudanças profundas e rápidas, aceleradas por parte de uma mídia permissiva, que caracterizam a nossa sociedade contemporânea, – novas situações, novas tendências, tanto eclesiais, religiosas, e morais, como sociais, culturais, geo-econômicas e políticas, reclamam hoje, com uma força toda particular, a ação de todas as pessoas e famílias de boa vontade, pois em meio a tais mudanças encontra-se a pessoa humana e a família, a menor e mais importante instituição social, a serem libertados e promovidos.

Destaca-se nestas profundas mudanças, todo um esforço político, ideológico e econômico que, há pelo menos quatro décadas, vem sistematicamente colocando a família fora do foco do interesse e das políticas públicas. Trata-se a família como se fosse algo residual e irrelevante socialmente.

2.1   ALGUNS DADOS DA REALIDADE BRASILEIRA

         2.1.1      POPULAÇÃO E CULTURA

A população brasileira aproxima-se dos 200 milhões de habitantes, com cerca de 50 milhões de famílias, das quais, mais de 40 milhões enfrentam dificuldades para chegar ao fim do mês com seu rendimento familiar, sofrendo das mais variadas carências, sobretudo nas áreas de emprego, saúde, moradia, alimentação, transportes, educação e segurança. Boa parte destas famílias se encontra dependente de programas assistenciais do governo.

O notável crescimento demográfico, diminuído a partir dos anos 60, e o aumento da esperança de vida que se verificam no Brasil, sobretudo nos grandes centros, estimulados pelo intenso processo de urbanização e migração, apresentam um expressivo contingente de adolescentes, jovens, aposentados, anciãos e pessoas que entram na terceira idade e trazem, também, traços bastante complexos que se refletem de maneira especial na família.

A família, mais que outras instituições, vem sendo questionada pelas transformações rápidas e profundas que se processam na sociedade e na cultura, catalisadas que são pela ação danosa, potente, consumista, hedonista e relativizadora dos meios de comunicação social.

A população brasileira, obrigada a conviver com um crescente empobrecimento econômico, encontra-se marcada por uma desagregação familiar sem precedentes. Muitas são as famílias que, para sua sobrevivência, dependem do trabalho cotidiano e simultâneo dos pais, parentes idosos aposentados e filhos ainda menores.

Do ponto de vista cultural, o Brasil apresenta uma síntese diversificada e rica de todas as raças, com seus sotaques, seus costumes típicos, resultado de todo um processo de caldeamento e mestiçagem.

Por ser fruto de uma verdadeira democracia racial o povo brasileiro é hospitaleiro, aberto à generosidade e, especialmente, a processos solidários e associativos de reflexão, ação e produção.

       2.1.2      CONDIÇÕES DE VIDA DA FAMÍLIA BRASILEIRA

Indicadores particularmente significativos são a violência causada à vida de tantos seres humanos constrangidos ao desemprego, à miséria, à subnutrição e à fome; o crescimento dramático de posicionamentos públicos e privados favoráveis ao controle de natalidade, ao aborto e à manipulação irresponsável de embriões humanos, fruto de uma perigosa mentalidade antivida; a agressão imprudente ao meio ambiente, aos recursos hídricos, à sustentabilidade da biodiversidade e do ecossistema como um todo; a difusão da droga e da sexualidade desenfreada que fazem destruir a vida de muitos jovens e crianças;  o aumento da violência no trânsito, da criminalidade e da corrupção de mandatários públicos nos mais diversos níveis, refletindo na família como processo de mão dupla.

A violência manifestada nas mais diversas formas: físicas, morais, materiais, como comportamento antissocial é um desafio a ser enfrentado por toda a Igreja.  

Este presente Guia, que é a proposta de um trabalho educativo, libertador e evangelizador com cada pessoa, em especial com a família, visa suscitar respostas concretas de fé e vida. Precisa criar novas condições para aqueles que, por não verem alternativas, recorrem à violência como saída para sua sobrevivência.

3. OBJETIVOS DA “ASSOCIAÇÃO FAMILIAR CRISTÔ

3.1   - OBJETIVO GERAL

Oferecer às famílias, sobretudo as mais jovens e carentes, a partir do acolhimento fraterno, de uma formação humana, eclesial e cristã e do permanente convite à participação ativa na Associação familiar Cidadã - AFC, melhor conhecimento da Doutrina Católica Apostólica e conseqüente maior integração à Igreja fundada por Jesus, a melhoria dos relacionamentos conjugais e familiares, a retomada da autoestima, da consciência de sua dignidade, do “desígnio de Deus” a respeito da Vida, da Pessoa Humana e da Família, do sentimento de pertença social e da corresponsabilidade na construção de uma sociedade justa e solidária, composta de irmãos e irmãs.

3.2   – OBJETIVOS ESPECÍFICOS

·         Oferecer às famílias participantes uma evangelização missionária, centrada no mistério do Cristo e sua Igreja, bem como, elementos de capacitação, à luz da ética cristã e do saber humano, por meio de embasamento teórico e prático, orientado para a descoberta da própria dignidade, da inviolabilidade da vida desde a concepção, do valor do próximo, da família e da importância do serviço mútuo da caridade, bem como, para uma ação missionária, organizada, solidária, transformadora da sociedade e balizadora dos meios de comunicação;

·         Estimular a inserção dos participantes nos organismos intermediários da sociedade, como forma de consolidar os princípios e valores éticos, característicos do relacionamento familiar e fundamentais para o convívio social saudável e construtivo, bem como para o exercício da cidadania; e

·         Promover, por intermédio de parcerias com órgãos afins, escolas profissionais, práticas esportivas e ações culturais diversas a completa capacitação dos participantes, bem como sua total inclusão no tecido social a partir, inclusive, de sua colocação no mercado de trabalho.

 4ATIVIDADES DA “ASSOCIAÇÃO FAMILIAR CRISTÃ

Visando atender os objetivos mencionados, a “Associação Familiar Cristã”, realizará várias atividades desenvolvendo habilidades culturais, sociais e esportivas, tais como:

a)    Reuniões informais de famílias, no âmbito local (condomínio, quadra, bairro, paróquia), motivadas pelo acolhimento da partilha de vida, iluminado pela Palavra de Deus e ensinamentos da Igreja Católica;

b)    Atendimento às Famílias em crise e carências vitais, através dos Centros de Orientação / Atendimento Familiar (COFs / CAFs), a serem criados;


c)    Encontros formativos, que permitirão cursos específicos da Doutrina Católica Apostólica, da Pastoral Familiar e outros, voltados para as demandas que se apresentarem, sobretudo para a formação sociopolítica, cultural e religiosa, incluindo a Paternidade Responsável segundo os Métodos Naturais;

d)    Instituição dos Comitês de Famílias, como estratégica de organização e mobilização das famílias para, assim, nas instâncias que forem necessárias, a começar do próprio meio associativo, propagarem e defenderem a sã doutrina católica e promoveram os valores da Família e da Vida, bem como conquistarem seus direitos de acesso, principalmente, à educação, saúde, moradia, emprego, segurança e, inclusive, o direito de poderem cumprir dignamente com seus deveres de parceiras subsidiárias do Estado.

    Para a consecução das generosas atividades acima referidas, a “Associação Familiar Cristã”, embora não se submeta à direção efetiva da Igreja Católica, pois quer se firmar como um movimento autônomo de leigos e leigas, se alinhará às orientações da mesma e contará com a colaboração voluntária sempre que possível, de diversos profissionais católicos, sobretudo Assistentes Sociais, Psicólogos, Sociólogos, Médicos, Pedagogos, Advogados e membros do Ministério Público, além de outros especialistas que a realidade vier a exigir.

5. ESTRATÉGIA DA “ASSOCIAÇÃO FAMILIAR CRISTÔ

O ponto culminante da “Associação Familiar Cristã” consiste, sempre na fidelidade à nossa Igreja, buscar o reconhecimento público da referencial importância da Família e das Políticas Familiares para o bom desempenho da sociedade, do Estado e do funcionamento ético dos meios de comunicação, bem como no respeito à sacralidade e inviolabilidade da família e da vida humana desde a concepção.

É desejável, embora não condicionante, para melhor enfrentamento do presente desafio, o generoso empenho pastoral de toda a estrutura (Arqui)diocesana e paroquial, especialmente da competente atuação da Pastoral Familiar para que, especialmente na fase inicial, a família carente seja bem acolhida e passe a receber todo um amplo investimento formativo, numa linguagem adequada à sua capacidade de assimilação; conforme o seu amadurecimento etário e formativo, os membros da família devem ser encaminhados ao mercado de trabalho e a família, como tal e associada com outras, estimulada a uma atuação em sua cidade de moradia, realizando ações que levem em conta suas maiores carências e urgências.

Pretende-se que tais ações tenham como referência a realidade político-administrativa da cidade, sejam articuladas com os diversos fóruns de participação existentes (condomínios, prefeituras, associações, escolas, conselhos etc.), criando, inclusive, aqueles que embora necessários, inexistam. Espera-se, enfim, que de forma organizada, mobilizada e preparada, as famílias se façam presentes, respeitosa e competentemente, junto aos poderes constituídos, especialmente quando estiverem em jogo os Direitos da Vida, da Família e os Valores de nossa Fé.

Ademais, deseja-se que, como resultado do trabalho prático a ser desenvolvido em diversas atividades, inclusive parcerias com o Estado, seja possível tornar a “Associação Familiar Cristã” autossustentável.

  1. METODOLOGIA PARA A IMPLANTAÇÃO
Propomos alguns passos, que respeitando sua ordem, favorecerão o surgimento natural da Associação:

  1.  Conforme a realidade de cada cidade, bairro ou paróquia, marcar um (ou dois) dia(s) no mês para o encontro aberto das famílias ou comunidade de famílias, que deve acontecer em local público ou na Paróquia que o acolher adequadamente. É desejável que neste encontro possamos ter pelo menos um casal da Pastoral Familiar, preparado para discretamente coordená-lo, facilitá-lo. Deverá ser bem informal, onde as famílias se apresentam à vontade e, se quiserem, podem falar de sua vida familiar, de suas dificuldades sociais ligadas à saúde, emprego, moradia, educação etc. Os casais que facilitam o encontro devem estimular as famílias a refletirem sobre as causas que geram tantos problemas para elas próprias (falta de solidariedade entre nós, falta de testemunho concreto dos que creem em Deus, ausência de políticas públicas específicas para as famílias... etc.). Essa reflexão sobre as causas dos males das famílias preparará o senso crítico necessário à tomada de atitude requisitada mais à frente. 
  2. Trabalha-se neste encontro o acolhimento total das famílias e de seus depoimentos. Embora o objetivo do encontro seja o acolhimento fraterno das famílias e de sua partilha, as famílias podem se ajudar mutuamente com palavras de conforto, encorajamento e conselho, com gestos concretos de aconchego, amizade e solidariedade. Sobretudo, as mais experientes, mais vividas, devem ajudar na orientação daquelas mais jovens que, de repente, estão enfrentando dilemas por elas já superados. No entanto, as famílias não devem se cobrar quanto à solução dos problemas apresentados, que, conforme o caso, podem ser encaminhados aos Centros de Orientação / Atendimento à Família (COFs / CAFs), que terão profissionais habilitados para dar a devida orientação. Este é o primeiro e um dos mais delicados passos para o sucesso desta associação de famílias, pois é o momento de gerar confiança e empatia entre as pessoas que se encontram. Por isso, no inicio de cada encontro deve-se colocar a importância de se guardar segredo sobre o que se vai ouvir ao longo do mesmo. E um pacto de lealdade colocado por todas as famílias que aceitam participar do encontro, que propicia ao longo do tempo, a intimidade e cumplicidade necessárias ao atendimento dos objetivos da comunidade de famílias. 
  3. Importante também ressaltar que esta comunidade de famílias não pode conter muitos membros, sob o risco de massificar e despersonalizar todo o relacionamento. Por isso, cada vez que a comunidade atingir 15 (quinze) famílias, deverá se subdividir e dar origem a outra comunidade com dia ou horário ou local diferente de encontro.
  4.    Porém, como não basta a consciência dos problemas para que as soluções sejam encontradas, também não pode apenas ser o desconforto experimentado na vida familiar o movente (a motivação) que agrega as Associações de Família e nem a vontade de sair juntos da situação desagradável. É necessário que um grupo (ou pelo menos os facilitadores) se apresente como testemunha de uma Presença maior, normalmente ignorada, e que quando acolhida por meio dos sacramentos, da oração e da vida fraterna, tem o poder de mudar o coração das pessoas e as situações de vida. Ou seja, o eixo do encontro não pode ser a ausência (seja lá do que for), mas a Presença de Cristo que alguém viu, experimentou, verificou como eficaz. Aliás, este é o elo que caracteriza como pastoral qualquer ação. Esta Associação Familiar encontra seu sentido e quer viver tocada pela Presença de Cristo (portanto do positivo) operante nas diversas situações pessoais e familiares e não movida simplesmente pela indignação das ausências. Daí a necessária evangelização e doutrinação, explicitadas pelo testemunho e pela palavra do facilitador. Em cada encontro da comunidade de famílias, portanto, além da acolhida fraterna, da abertura para ouvir o outro, da reflexão na Palavra de Deus, deverá ser aplicado sistematicamente os ensinamentos da Doutrina Católica. 
  5.  Com a colaboração voluntária dos profissionais já citados neste projeto, respaldando experiências bem sucedidas no seio da Pastoral Familiar, forma-se no nível geograficamente maior, congregando diversas comissões locais (paroquiais), que, seguindo o modelo da Igreja Católica, pode ser vicarial ou (arqui)diocesano, os Centros de Orientação / Atendimento às Famílias (COFs / CAFs), com estrutura interna própria para dar atendimento aos casos de conflitos/crises familiares, encaminhados pelas comissões locais ou paroquiais.
  6.  Como fruto da caminhada dos encontros de famílias, das reflexões críticas que nos impelem a “olhar ao redor” e enxergar as causas daquilo que afligem às famílias e, sobretudo, por causa da Presença de Cristo que acolhe, interpela e transforma os corações, é proposto a cada família uma tomada de atitude: ficar na indiferença e deixar como está ou se mexer para mudar o que não agrada. Há que ter paciência ativa com as famílias que não conseguem sair da primeira opção. Quanto àquelas que desejarem fazer alguma coisa, devem ser agrupadas livremente por área de interesse, por exemplo: se para a família A o problema que mais afeta a família é o uso inadequado dos Meios de Comunicação, ela deve escolher compor o comitê “Família e Mídia”. Já a família B, se sensibilizou mais com a falta de políticas públicas para as famílias e escolheu integrar o comitê de “Família e Políticas Públicas”; a família C, por se preocupar mais com a questão dos Métodos Naturais no exercício da Paternidade e Maternidade Responsáveis, optou pelo “Família e Paternidade/Maternidade Responsável”; por sua vez, a família D sente como mais grave o problema da educação de pais e filhos e procura o comitê “Família e Educação” ou, caso prefira enfrentar as questões da Bioética, defesa da vida etc., ajudará a montar o comitê “Família e a Vida”... Podem e devem ser criados tantos comitês quantos os interesses demonstrados pelas famílias em compô-los para, de forma organizada e preparada, intervir critica e propositivamente nas instâncias necessárias. 
  7.  Estruturar, no nível maior (arquidiocesano/vicarial/outro), os comitês Técnico-Científico e Jurídico-Político, compostos de intelectuais e profissionais voluntários, para elaborarem materiais de suporte ao trabalho dos grupos de famílias, respectivamente, na área do saber científico e nos ambientes jurídico e político. Também esses comitês produzirão eventos de grande envolvimento social, tais como fóruns, seminários, debates etc., objetivando difundir na sociedade os valores e ações favoráveis à vida e à família.  
  8.  Visando a formação das famílias e atender demandas específicas surgidas nos encontros, COFs / CAFs e reuniões de trabalho, bem como a confraternização e a motivação das famílias, periodicamente  se promoverá um encontrão das comunidades de famílias, envolvendo vários níveis de organização. Esse evento deverá ser bem programado, motivador, receber boa divulgação em toda a área que abranger e congregar um bom número de famílias, pois embora saibamos que o mais importante seja a qualidade das pessoas, de suas convicções e ações, a quantidade de pessoas que compartilha do mesmo sonho é sinal de vitalidade do mesmo e serve de grande estímulo para sua conquista. Aliás, o bordão “o que importa é a qualidade” quase sempre é usado para justificar a debilidade de certas propostas ou a frouxidão dos que se propõem a realizá-las, consequentemente, não conseguido contagiar multidões. 
  9.  Conforme o número de famílias decididas a mudar a realidade, os grupos formados em nível local (paroquial) poderão se estruturar em âmbito de representação maior, até o nível federal, tomando sempre o cuidado de tornar as reuniões e ações acessíveis a seus componentes, cujas decisões e encaminhamentos devem sempre ser tomados ou referendados na base local. À congregação desses grupos de famílias, que em âmbitos diversos se reúnem, oram, trabalham e celebram, se dá o nome de Associação Familiar Cristã.  



Jj    José Maria (Zeca)

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. PROPOSTA EXCELENTE! NÃO ENTENDO PORQUE AINDA NÃO FORAM IMPLANTADAS AS ASSOCIAÇÕES FAMILIARES NO BRASIL. TEMOS MUITA NECESSIDADE DISSO.

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